Oleo essencial de Melaleuca (Melaleuca alternifolia) 10ml - Phytoterapica
ÓLEO ESSENCIAL DE MELALEUCA (TEA TREE) -
10ML
Melaleuca alternifolia
Óleo Essencial
de Aroma Herbáceo. Indicado para tratar micoses de unha e pele, candidíase,
gengivite, periodontite, afta, mau hálito, brotoeja, calos, frieiras, feridas,
otite, dor de garganta, herpes labial, esporão de calcâneo e sarna.
Na face é excelente para tratar pele
oleosa, acnes severas, verrugas e pústulas. Dica: use em máscaras de Argila
Verde ou Preta ou vaporização facial.
Útil para tratar o couro cabeludo contra
psoríase, caspa e seborreia. Pode usar junto ao shampoo.
Dentre as muitas propriedades do óleo,
podemos citar sua ação bactericida, antifúngica, germicida, expectorante,
antisséptica, antiviral e cicatrizante.
Para extração de 1 litro de óleo
essencial, são necessários aproximadamente 100kg de folhas.
Sobre o Óleo Essencial de Melaleuca
As
propriedades medicinais do óleo de Melaleuca são conhecidas por centenas de
anos pela tribo australiana de aborígines Bundialung. Eles tratavam muitas
afecções com macerados das folhas da árvore e costumavam nadar na lagoa onde as
folhas caídas haviam tornado a água um banho terapêutico. A Melaleuca passou a
ser conhecido no ocidente a partir da expedição do capitão James Cook, que em
1770 aportou na baía de Botany na Austrália, e observou os aborígenes fazerem
chá com as folhas de uma árvore, usada com finalidades medicinais. O botânico
da expedição, Joseph Banks, coletou amostras das folhas de diferentes espécies
de melaleucas usadas neste chá nativo, e acabou por dar-lhes o nome de “Tea
Tree” ou “árvores de chá”.
Em 1920, o Dr.
A. R. Penefold, um químico do governo em Sidney, Austrália, recebeu o crédito
pelo início da pesquisa clínica em seres humanos e documentação dos diversos
benefícios associados com o óleo de Melaleuca. Seus estudos determinaram que o
óleo de Melaleuca possuía um potencial cerca de 11 a 13 vezes mais poderoso do
que o ácido carbólico (fenol) para matar bactérias e fungos, contudo não
queimando a pele apesar disso. Os resultados de suas pesquisas foram além das
expectativas. O óleo de Melaleuca veio a ser tão valorizado pelo governo
australiano que, durante a Segunda Guerra Mundial, todos envolvidos na produção
e fornecimento deste óleo foram dispensados do serviço militar com o objetivo
de suprirem a demanda dos soldados britânicos e australianos nas frentes de
batalha. O óleo entrou na maleta de primeiros socorros de todos os soldados, e
era chamado de “kit medicinal engarrafado”.
A utilização
de todo o óleo produzido pelas destilarias pelo governo, resultou no seu
desaparecimento no mercado, e aliado ao surgimento de novas drogas durante e
após a segunda guerra, ele passou a ser cada vez menos utilizado pelas pessoas,
até que entre 1960 e 1970, com o advento de uma nova geração mais voltada para
a medicina alternativa e produtos naturais, o óleo de Melaleuca reviveu
novamente ganhando outra vez popularidade. A partir daí, cientistas de várias
partes do mundo começaram a desenvolver novos testes com o óleo e comprovar
ainda mais sua eficácia já há muito conhecida. Dentre os diversos tipos de usos
que o óleo possui, podemos dizer que o mais interessante é na eliminação de
bactérias causadoras de infecções. Pesquisadores australianos demonstraram uma
ação rápida in vitro, de menos de uma hora sobre todas as bactérias das
colônias estudadas, em diluições que variavam de 0,5% até 1,25% conforme o tipo
de microorganismo. Eles estudaram a ação da Melaleuca sobre um tipo de
“supermicróbio”, comumente resistente à meticilina ou MRSA, o Staphylococcus
aureus, uma bactéria hospitalar que não responde a antibióticos e mata
pacientes em todo o mundo. Descobriram que apenas uma pequena quantidade do
óleo de Melaleuca (uma concentração de 0.25%, equivalente a 5 gotas em 100ml
água), foi suficiente para inibir o crescimento bacteriano; com o dobro da
dosagem (0.5%), ele mata esta bactéria. Desta forma, não só o uso da Melaleuca
na eliminação de infecções é válida, mas também seu uso na purificação de água
e alimentos (como alternativa ao cloro) e no ar (em difusores ou ar
condicionado) encontra grande valia.
Uma das
vantagens de se recomendar o óleo de Melaleuca como antisséptico, é que é
impossível para um micróbio infeccioso criar resistência a ele. O óleo possui
uma complexidade química tão grande, com mais de 100 componentes, que uma
bactéria não consegue modificar seu sistema enzimático para lidar com isso.
Esta é hoje uma das grandes vantagens do uso da Melaleuca em substituição aos
antibióticos convencionais, que a cada dia perdem mais ação pelo fato dos
micróbios estarem desenvolvendo resistência a seus efeitos, exigindo assim o
uso de drogas cada vez mais fortes e prejudiciais. Num estudo do Departamento
de Pesquisa do Colégio Nacional de Quiropraxia, EUA, foi constatado que a
Melaleuca age como antisséptico de duas maneiras, através de uma ação direta
sobre os microorganismos, e através de um processo de ativação dos glóbulos
brancos no processo de defesa do corpo. Sendo assim, podemos considerar que ele
possui propriedades imunoestimulantes, o que o torna uma alternativa formidável
para pacientes com baixa resistência e/ou doenças que fragilizam sua imunologia
e permitem o aparecimento de doenças inoportunas. Pesquisas feitas em maio de
2000 por 4 cientistas (Mikus J, Harkenthal M, Steverding D, Reichling J.)
demonstraram uma toxidade 1.000 vezes maior do óleo de Tea Tree sobre o
protozoário Trypanosoma brucei (causador da doença do sono) do que para as
células humanas. Eles encontram também bons resultados contra Leishmania major
(causador da Leishmaniose). Isto sugere a possibilidade do uso interno do óleo
de Melaleuca no tratamento destes parasitas, assim como a possibilidade de bons
resultados sobre um parente próximo do T. brucei, o Trypanosoma cruzi, que
causa a “Doença de Chagas”.
Testes feitos
pelo departamento de medicina experimental, na Itália demonstraram que uma
solução num teor mínimo de 0,5% do óleo de Melaleuca é eficaz contra um largo
número de fungos e micoses de pele (pé de atleta, frieiras, etc). Hoje o Tea
Tree é considerado um recurso valioso dentro da odontologia no tratamento de
doenças bucais e na prevenção da cárie. Pesquisadores brasileiros da Escola
Dentária de Piracicaba (via UNICAMP), demonstraram ser o óleo de Melaleuca mais
eficaz que a clorexidina e o óleo de alho no combate a bactérias bucais. Apesar
de todos os três mostrarem atividade antimicrobial sobre Streptococci mutans,
agente causador de cáries, somente o Melaleuca apresentou resultados nos outros
tipos de bactérias. A clorexidina é em geral indicada para a redução da flora
microbiana, sendo utilizada em produtos para desinfecção das mãos, tratamento
de infecções na área bucal, genital e da pele.
No tratamento
da candidíase (Candida albicans) a Melaleuca é infalível. Experiências da
Universidade de Hacettepe, Turquia, demostraram ser ele eficaz não só sobre a
candidíase normal, mas também sobre a candidíase resistente aos medicamentos
usualmente utilizados como o fluconazol. Hoje a candidíase é um problema que
ataca um grande número de pessoas, e uma das formas mais comuns tem sido a
vaginal, que ocasiona coceiras e desconfortos. O herpes labial (Herpes simplex)
é outro problema tratável com o óleo de Melaleuca em diluições de 6%.
O uso
veterinário da Melaleuca é outra alternativa de valor. Ele demonstrou grande
eficiência numa pesquisa alemã na eliminação de diferentes tipos de
microorganismos (ex. Malassezia pachydermatis) causadores de dermatite
seborreica e micoses, especialmente em cães e gatos. A Melaleuca apresenta bons
resultados em caspa, queda de cabelo e seborreia, eliminando a maior parte das
bactérias e fungos que vêm associados com estes problemas. Já existem no
mercado shampoos de Melaleuca empregados no tratamento de piolhos, o que dá
excelentes resultados. Diluições de cerca de 5% mostraram-se muito úteis para
isso e sem efeitos adversos. A Melaleuca também demonstrou bons resultados em
inflamações do ouvido (otite). Apesar do óleo de Melaleuca nem sempre ser
indicado internamente em muitas literaturas, ele apresenta excelentes
resultados através de poucas gotas na água para se tomar, principalmente na
solução de infecções. Mas, recomendamos que seu uso seja feito sob a orientação
adequada de um aromaterapeuta que tenha conhecimento sobre as dosagens no uso
interno de óleos essenciais.
O uso
excessivo de Melaleuca, internamente pode ser tóxico, mas se utilizado
adequadamente traz resultados sem fazer nenhum mal. O óleo essencial de
Melaleuca é usado principalmente para resolver problemas como unha preta, com
micoses, descamando ou encravada, pé de atleta e se associado meio a meio com o
óleo de cravo-da-índia obtém-se resultados ainda melhores; sinusite infecciosa;
garganta inflamada, laringite e amidalite; caspa, seborreia; impetigo,
pitiríase, psoríase, candidíase ou tricomoníase vaginal, coceira genital e nas
virilhas, herpes ou sapinho; cistite, infecções em geral, candidíase
reincidente,etc.
Precauções
Este óleo não
é considerado tóxico. Em pessoas hipersensíveis, pode causar dermatite de
contato em concentrações acima de 10%. No uso interno, pode causar
neurotoxicidade acima de 5 ml.
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